sexta-feira, 21 de março de 2014

Poema religioso

Tem algo que preciso confessar
com mais veemência do que vos neguei,
estou agora disposto a soltar
todos os erros que eu errei

Eu sei que é imperdoável.
Deus, me perdoe.

Eu não quero mais um pai,
não quero explicação,
só quero um amigo,
quem me dê a mão.

Como pude ser tão cético
prum cara que fez o que pedi sem duvidar
que era só outro caminho
e eu ainda ia voltar?

Não tenho religião,
não tenho salvação,
minha religião é você.

Talvez eu deva me ajoelhar,
talvez eu esteja blasfemando,
quem sabe eu deva ser queimado,
por ser tão prepotente no errado?

Talvez eu só precise de alguém que me ame
incondicionalmente.

Autoria: Ugo Costa 

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